por Renata Farias
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Salvador registrou, apenas no Carnaval 2017, 161 casos de sífilis diagnosticados por meio de ações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e 235 nos postos da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O número é bastante expressivo, inclusive quando comparado aos casos de HIV identificados no mesmo período: 36 e 48, respectivamente. De acordo com o infectologista Robson Reis, a explicação para esse fenômeno é bastante simples. Apesar do contágio similar – via relação sexual ou transmissão vertical, da mãe para o bebê intraútero –, a transmissão da sífilis é muito mais comum, por ser uma doença bacteriana. "A sífilis é uma doença muito mais fácil de ser transmitida do que o vírus HIV. E ainda bem, no sentido que o HIV tem uma morbidade maior e uma taxa de complicações muito maior do que a sífilis", afirmou.