Um jovem de 20 anos foi detido com um carro dublê e documentos falsos no estacionamento de um supermercado na noite de quinta-feira (16) em Taubaté (SP). Ele foi flagrado pelo dono do veículo clonado, que fazia compras no mesmo local, e acionou a polícia. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 21h, ao deixar o supermercado, a vítima percebeu um veículo idêntico ao dele, com a mesma placa e fez um chamado. O dono do veículo dublê, ao retornar para o carro, foi abordado pelos policiais. Pela numeração do chassi, foi identificado que o veículo era roubado. O jovem também não apresentou documentos de compra e venda do carro, apenas um certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV), que havia sido roubado junto com o automóvel, conforme constava no banco de dados da polícia. O veículo dublê e o documento foram apreendidos para perícia. O suspeito foi levado a delegacia para prestar depoimento.
Marco Prisco diz estar vivendo em uma ditadura. Isso porque, segundo sustenta, é vítima de censura e de uma restrição ilegal de liberdade. Desde dezembro do ano passado, enquanto os policiais militares da Bahia organizavam assembleias para reivindicar melhorias salariais, ele recebeu a ordem da Justiça de se afastar das discussões sindicais, além de não poder sair de casa à noite e aos fins de semana.
O Ministério Público Federal acredita que planejava, nos moldes do que ocorreu em 2012 e 2014, uma nova greve. Ele fora desligado da corporação em 2001, por envolvimento em movimento grevista, teve uma sentença favorável de reintegração, mas ainda não voltou aos quadros da PM baiana. A restrição recente o deixou “entristecido”. “A decisão não tem cabimento, não cometi crime. As discussões estavam sendo feitas dentro da legalidade. Avisamos a todos que devíamos falar sobre a abertura da mesa de negociação”, disse ao Estado, por telefone, do seu apartamento na Avenida Paralela, uma das de maior circulação em Salvador. A decisão o proíbe ainda de deixar a cidade e o impede, assim, de visitar os filhos de 9 e 14 anos que moram no interior. Ele havia sido preso em 2014, levado para o Presídio da Papuda, em Brasília, de onde saiu para retomar as atividades legislativas na Câmara Municipal soteropolitana.
No mesmo ano, seria eleito deputado estadual pelo PSDB com 108 mil votos, o terceiro mais votado. “Fizeram um dossiê e pintaram Prisco como se fosse um cara de alta periculosidade, com uma mente que deveria ser estudada. Eram acusações levianas”, disse o advogado do parlamentar, Fábio Brito.
(Estadão)